TJ nega liberdade a ex-marido acusado de matar professora com “coxinha envenenada”
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou nesta segunda-feira (20) o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Anderson Souza Conceição, acusado de matar a ex-mulher, a professora Andreia Regina Souza da Silva, com uma coxinha envenenada.
O crime ocorreu em 2019, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a denúncia do Ministério Público, Anderson teria colocado chumbinho em uma coxinha e dado para Andreia comer. A professora morreu dois dias depois após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O desembargador relator do caso, Marcos da Costa Torres, negou o pedido de liberdade alegando que há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime.
O magistrado afirmou que os depoimentos das testemunhas e os laudos periciais apontam para a culpabilidade do acusado. Ele também destacou a gravidade do crime e o risco de fuga do réu.
Com a decisão, Anderson Souza Conceição continuará preso até o julgamento do caso. O réu foi denunciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O caso ganhou notoriedade devido à forma cruel como o crime foi cometido. Os familiares de Andreia Regina Souza da Silva pedem justiça e condenação exemplar para o acusado.
Conclusão
A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de negar o pedido de habeas corpus ao acusado Anderson Souza Conceição demonstra a seriedade com que o crime está sendo tratado. A Justiça reconheceu a gravidade do ato e a necessidade de manter o réu preso até o julgamento.
O caso da professora Andreia Regina Souza da Silva é um triste exemplo da violência contra as mulheres que ainda assola a sociedade brasileira. A expectativa é que o acusado seja condenado e que a justiça seja feita.