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Justiça nega soltura de servidor público suspeito de matar a ex por envenenamento
Entenda o caso do servidor público acusado de envenenar a ex-companheira
Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de soltura do servidor público Luiz Alberto Cordeiro Filho
A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de soltura do servidor público Luiz Alberto Cordeiro Filho, acusado de matar a ex-companheira, a servidora municipal Jaqueline da Rocha, por envenenamento. O crime ocorreu em 2019 e, desde então, o suspeito está preso preventivamente.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Luiz Alberto teria envenenado Jaqueline com arsênio, uma substância altamente tóxica. O motivo do crime seria ciúmes, já que a vítima havia terminado o relacionamento com o acusado.
Luiz Alberto foi preso em flagrante logo após o crime, e a Justiça decretou sua prisão preventiva. Desde então, ele vem tentando obter a liberdade por meio de habeas corpus, mas todos os pedidos foram negados.
No último pedido de soltura, a defesa de Luiz Alberto alegou que ele não oferece risco à sociedade e que tem endereço fixo, além de emprego estável. No entanto, o juiz responsável pelo caso entendeu que os argumentos da defesa não são suficientes para revogar a prisão preventiva.
Entenda os motivos da decisão da Justiça
A Justiça considerou que a prisão preventiva de Luiz Alberto é necessária para garantir a ordem pública, já que o crime foi cometido de forma cruel e premeditada. Além disso, o juiz entendeu que a liberdade do acusado poderia colocar em risco a segurança da família da vítima.
Outro fator levado em consideração pela Justiça foi o histórico de violência de Luiz Alberto. De acordo com a denúncia do MP-RJ, o acusado já havia agredido a vítima outras vezes durante o relacionamento.
Por fim, a Justiça destacou que há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, o que justifica a manutenção da prisão preventiva.
Conclusão
A decisão da Justiça de negar a soltura de Luiz Alberto é um importante passo para garantir a justiça no caso da morte de Jaqueline da Rocha. O crime foi brutal e covarde, e o acusado deve responder pelos seus atos.