Justiça nega liberdade a suspeito de matar professora com coxinha envenenada
Caso da professora morta por coxinha envenenada chega à justiça
Suspeito permanece preso enquanto defesa recorre da decisão
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de liberdade ao professor preso suspeito de matar a professora Claudete Paschoal com uma coxinha envenenada. O crime ocorreu na cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado, em novembro de 2022.
O suspeito, também professor, teria oferecido a coxinha à vítima durante uma reunião de professores. Após comer o salgado, Claudete sentiu-se mal e morreu pouco depois. Os exames toxicológicos confirmaram a presença de cianeto, uma substância altamente tóxica, no organismo da professora.
A defesa do acusado entrou com um pedido de liberdade provisória, argumentando que não há provas suficientes para mantê-lo preso. No entanto, o TJ-SP negou o pedido, afirmando que há indícios de autoria e materialidade do crime, além do risco de fuga e de reiteração delitiva.
O advogado do suspeito informou que irá recorrer da decisão. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que aguarda o resultado de novos laudos periciais para concluir o inquérito e encaminhá-lo à Justiça.